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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A nova maldade dos médicos de Joaquim Barbosa




Por Miguel do Rosário

Joaquim Barbosa novamente escolheu a dedo alguns médicos de caráter duvidoso para completar o serviço sujo. E a mídia, seguramente, usará um relatório canalha para torturar moralmente um homem já destruído pelas arbitrariedades do STF e da imprensa marrom.

É o enésimo exame que JB manda fazer em Genoíno. Sempre que um não lhe agradava, ele mandava fazer outro. Mas agora ele parece ter encontrado uma “equipe” aliada a seus objetivos.

Sua filha, desesperada, apela às redes sociais, à blogosfera, para lutar contra a rede midiática de mentiras, e contra o verdugo Joaquim Barbosa e os crápulas de jaleco branco que fazem seu jogo.

É difícil entender. Qual o problema em deixar Genoíno cumprir pena em prisão domiciliar? Não é esta a tendência moderna, de qualquer sistema penal humanista? Qual o perigo que Genoíno oferece à sociedade?

Ele é um homem que sempre lutou pela justiça social, e que já foi torturado barbaramente pelo Estado. Joaquim Barbosa não vê isso? Como pode alguém ser tão mal, tão inescrupuloso?

O pior é que eu não paro de pensar nesses coxinhas da Globo, como o ator Murilo Rosa, cheio de fotos em seu instagram de Joaquim Barbosa e Miriam Leitão. É esse tipo de pessoa mesquinha, medíocre, que JB procura agradar. Para não falar daquele sujeito de Miami, de reputação duvidosa, que apenas se refere à Barbosa como o “Justiceiro”.

JB e Globo criaram um exército de zumbis neofascistas, que só vêem o lado ruim das coisas, do país, e das pessoas. E que apenas se motivam a opinar sobre política movidos pelo ódio, pelo ressentimento, e por sentimentos truculentos de vingança.

Considerar Genoíno como um “exemplo de homem poderoso que vai para a prisão” é o supra-sumo da idiotice política.

JB mantém Dirceu preso ilegalmente em regime fechado, e agora pretende matar um cardiopata. O que dizer deste homem?

Miruna também está certa em relação à sua cobrança das autoridades. Cadê a ministra de Direitos Humanos? Cadê o ministro da Justiça? Dilma, que foi torturada pelo Estado, e que deve ter acompanhado de perto toda esta farsa, não tem nada a dizer contra essa barbárie patrocinada por JB?

Ninguém precisa “afrontar” o STF. Mas podiam, sei lá, fazer alguma menção a essa midiatização da justiça, que tem se tornado um espiral criminoso e golpista. Podiam abordar este assunto da maneira que lhes parecer melhor, mas abordar de alguma forma, ajudando a criar um clima de pressão contra este sociopata político.

Segue o texto de Miruna:

*

AMIGOS, NOS AJUDEM, EU IMPLORO. Estão veiculando mentiras de que saiu um laudo que afirma que meu pai pode voltar ao presídio. É MENTIRA! Ele precisa de cuidados médicos!!!!! Por favor leiam e divulguem, eu imploro, estou desesperada!

http://familiagenoino.blogspot.com.br/2014/04/por-favor-amigos-me-ajudem-divulgar.html

OBRIGADA!

POR FAVOR AMIGOS, ME AJUDEM A DIVULGAR A VERDADE SOBRE A SAÚDE DE MEU PAI!

Por Miruna Genoino

É VERDADE QUE ELE NÃO ESTÁ EM ESTADO GRAVE?

É verdade, mas ele está assim, estável, porque está cumprindo sua injusta pena em um DOMICÍLIO, sob os cuidados de sua família, o que é FUNDAMENTAL já que, lembremos do artigo que saiu no Jornal GGN (http://www.jornalggn.com.br/noticia/a-cardiopatia-de-genoino-e-as-doencas-especificadas-em-lei),

“Um dos fatores de risco predominantes, tanto na gênese inicial como na recidiva da dissecção de aorta é a hipertensão arterial. Todos sabemos, até os leigos, que situações de ansiedade e estresse podem levar a crises hipertensivas. Onde o periciado tem mais chances de ser submetido a situações estressantes: Em seu domicílio, rodeado de seus entes queridos, que velam por ele, com alimentação adequada e sossego ou em um ambiente prisional brasileiro?”

É VERDADE QUE ELE TEVE “APENAS” UM PROBLEMA NA AORTA E QUE O MESMO JÁ FOI CORRIGIDO COM A CIRURGIA E POR ISSO ELE NÃO PRECISA MAIS SE PREOCUPAR COM ISSO?

NÃO. Não foi “apenas” um problema na aorta, foi um problema muito, muito grave, que poucos sobrevivem para contar. Lembremos que

“Em respeito ao Deputado, não vamos ficar expondo estatísticas do mau prognóstico da doença. Basta replicar aqui a parte conclusiva de um trabalho da equipe de cirurgiões torácicos do Hospital Universitário da Universidade de Coimbra-Portugal. Eles atenderam 78 casos de dissecção em dez anos e concluem assim (Atenção! Na primeira frase temos sintaxe Camoniana!):

“A cirurgia é raramente, se é que alguma vez, curativa; por isso, o controlo a longo prazo (provavelmente para toda a vida) é essencial e inclui o controlo apertado da hipertensão arterial e a vigilância dos segmentos aórticos não excisados e, em especial, do falso lúmen patente distal, numa tentativa de evitar a rotura e minimizar as consequências da formação de falsos aneurismas”

“Como factores de risco predominantes observaram-se a hipertensão arterial, a doença do tecido conjuntivo, o tabagismo e a insuficiência renal crónica”

Dissecção Aguda da Aorta – DAVID PRIETO, MANUEL J. ANTUNES

SE A CIRURGIA FOI BEM SUCEDIDA, ENTÃO NÃO HÁ NADA MAIS A CUIDAR?

NÃO!!!! Meu pai teve um episódio de isquemia cerebral que o levou a começar um tratamento com anticoagulantes que ainda NÃO CONSEGUIRAM SE AJUSTAR CORRETAMENTE! Atualmente seu índice de coagulação ainda não está entre o nível 2 e 3 que é o que ele precisa ter, vide relatório de seu médico Dr. Geniberto Campos:

“A medicação anticoagulante oral (warfarina), mesmo com ajustes frequentes, ainda não conseguiu atingir níveis terapêuticos satisfatórios, com RNI abaixo de 2 (valor terapêutico ideal entre 2 e 3).” Brasília, 8 de abril de 2014 – Dr. Geniberto Paiva Campos

QUANDO MEU PAI FOI PRESO NA PAPUDA ELES O DEVOLVERAM COM O ÍNDICE ACIMA DE 5, UM ÍNDICE QUE INDICA UM RISCO ENORME DE HEMORRAGIA!!!!!

Por favor, amigos, me ajudem, Divulguem a verdade, gritem se for preciso. Não deixem que a Folha, a Globo e a grande mídia continuem propagando mentiras que estão colocando em risco a vida de meu pai! ESTES GRANDES MEIOS ESTÃO MANIPULANDO INFORMAÇÕES SOBRE A SAÚDE DE UM SER HUMANO!

E que todos saibam algo, não me importa nada, nem ano de eleição, nem partido, nem moderação, se mandarem meu pai para a Papuda eu juro que vou lutar até o fim para responsabilizar quem quer que seja pela vida de José Genoino, sejam esses que diretamente estão decidindo por isso como se fosse um mero jogo de cartas, sejam aqueles que viram a cara e preferem fingir que não têm nada com o assunto, sejam uns e outros que deixam de honrar sua promessa feita quando se formaram médicos, de sempre colocarem o cuidado com a vida humana acima de qualquer coisa.

NOS AJUDEM POR FAVOR. É PELA VIDA DE JOSÉ GENOINO QUE ESTAMOS AQUI PEDINDO O SEU APOIO.




Fonte: o cafezinho
Imagens: Google (colocada por este blog)


EUA anunciam sanções contra a Rússia e Putin rechaça ameaça



Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (28), um novo pacote de sanções contra sete indivíduos e 17 companhias russas, na expectativa de afetar a posição de Moscou frente à crise ucraniana. Autoridades estadunidenses e europeias acusam a Rússia de ingerência e de invasão, embora suas próprias ações tenham garantido a instalação de um governo interino ilegítimo e inconstitucional após o golpe na Ucrânia, em fevereiro.

Os indivíduos listados pelo Departamento do Tesouro estadunidense incluem o vice-primeiro-ministro russo Dmitry Kozak, o presidente da Comissão parlamentar para Assuntos Exteriores, Aleksey Pushkov, o chefe do Departamento Presidencial Vyacheslav Volodin e o presidente da companhia petrolífera Rosneft, Igor Sechin.

A lista de companhias não inclui qualquer empresa pública, mas inclui vários bancos e companhias de construção e transporte. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o seu país e os aliados manteriam em reserva as “sanções mais abrangentes”, caso haja intensificação da crise na Ucrânia, enquanto admitia não saber se as medidas anunciadas serão eficientes. 

Para muitos críticos, trata-se de uma posição simbólica de disputa de poder com a Rússia, no jogo de acusações em que os EUA culpam o governo russo pela resistência, na Ucrânia, aos planos que as potências ocidentais sustentam para o país e a região. Esta resistência, porém, o governo interino ucraniano chama de “terroristas”, supostamente respaldados pela Rússia.

“O objetivo [das sanções] não é perseguir o [presidente Vladmir] Putin pessoalmente, o objetivo é mudar seu cálculo” e levá-lo à praticar os princípios que defende para a diplomacia, disse Obama, citado pela emissora Russia Today. 

Enquanto os EUA empurram mais sanções contra os russos, membros da União Europeia continuam divididos sobre a forma desejável para estas medidas. Muitos se opõem a elas, já que poderiam atingir a economia russa e, consequentemente, a europeia. Os Estados Unidos, menos atados à economia da Rússia, decidiram impor sanções unilaterais. 

A liderança russa, entretanto, tem diminuído a ameaça das medidas, taxando-as de ineficientes. Para Putin, que deu declarações em uma coletiva de imprensa em São Petersburgo, no fim da semana passada, disse que as sanções podem até ser vantajosas, já que estão impulsionando negócios domésticos e trazendo mais fundos que estavam no exterior de volta à Rússia, por exemplo.

O primeiro-ministro Dmitry Medvedev também havia dado declarações semelhantes. “Graças às sanções ocidentais, a Rússia está sendo incentivada a reduzir a sua dependência do exterior e as economias regionais estão se tornando mais autossuficientes”disse o premiê, na semana passada. Medvedev disse ainda que qualquer restrição à importação de bens russos pelos EUA ou pela União Europeia transferiria a exportação para os mercados asiáticos, mais robustos. 

A Rússia tem apelado pela diplomacia e pela independência ucraniana na resolução do seu conflito interno, enquanto rechaçado frequentemente a lógica confrontacional dos Estados Unidos e de alguns países europeus, que remontam às disputas da Guerra Fria para justificar a maior presença militar na vizinhança e a retórica agressiva derivada do respaldo ocidental às forças golpistas na Ucrânia. 


Fonte: Vermelho,
Com informações da Russia Today
Imagens: Google


A caminho do fim da propaganda estadunidense





por Thierry Meyssan
Rede Voltaire
Tradução Natalia Forcat

A propaganda do Império anglo-saxão nos fez acreditar que EUA é o “país da liberdade” e suas guerras não têm outro propósito senão o de defender seus ideais. Mas a crise ucraniana acabou de mudar as regras do jogo: Washington e seus aliados perderam o monopólio da palavra. O governo e a imprensa de outro grande Estado, Rússia, estão refutando abertamente as mentiras que durante um século tem servido de justificativa ao Império anglo-saxão. Nestes tempos de satélites e Internet, a propaganda anglo-saxônica não funciona mais.

Os governantes sempre vão tentar convencer de que eles estão fazendo a coisa certa, porque as multidões não seguem alguém sabendo que não está com a razão. O século XX foi marcado pelo surgimento de novos métodos de propagação de ideias que nada têm a ver com a verdade. Os ocidentais afirmam que a propaganda moderna começou com o ministro nazista Joseph Goebbels. Assim querem nos fazer esquecer que a arte de distorcer a percepção das coisas foi desenvolvida muito antes pelos anglo-saxões.

Em 1916, o Reino Unido criou em Londres a Wellington House em e mais tarde a Crewe House. Ao mesmo tempo, os EUA criaram o Comittee on Public Information (CPI). Partindo do princípio de que a Primeira Guerra Mundial foi um confronto de massas e não exércitos, aquelas agências tentaram intoxicar seus próprios povos, assim como os de seus aliados e seus inimigos.

A propaganda moderna começa com a publicação, em Londres, do relatório Bryce sobre crimes de guerra na Alemanha, documento que foi traduzido para 30 idiomas. De acordo com o relatório de Bryce, o exército alemão havia estuprado milhares de mulheres na Bélgica, assim que britânicos estavam lutando contra a barbárie. Após a Primeira Guerra Mundial, foi descoberto que todo o relatório era uma mentira inteiramente fabricada com falsos testemunhos e com a ajuda de vários jornalistas.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, George Creel inventou uma história que apresentava a Primeira Guerra Mundial como uma cruzada das democracias pela paz que materializaria os direitos da humanidade.

Os historiadores têm mostrado que a Primeira Guerra Mundial teve causas tão imediatas como profundas, sendo a mais importante entre elas, a rivalidade entre as grandes potências que competiam entre si para estender os seus impérios coloniais.

As agências de propaganda dos EUA e Reino Unido eram organizações secretas que trabalham para o Estado. Elas se diferenciavam da propaganda leninista, que ambicionava “revelar a verdade” para as massas ignorantes, em que os anglo-saxões estavam tentando enganar e manipular. Para conseguir isso, as organizações estaduais anglo-saxônicas tinham que agir de forma solapada e usurpando falsas identidades.

Após o fim da União Soviética, os EUA deram menos importância à propaganda e optaram pelas Relações Públicas. O objetivo já não era mentir, mas levar os jornalistas pelas mãos para que vissem unicamente o que fosse mostrado. Durante a guerra do Kosovo, a OTAN recorreu ao Alastair Campbell, um assessor do primeiro-ministro para contar para a imprensa uma história diferente cada dia. Enquanto os jornalistas se entretinham relatando as histórias de Campbell, a aliança atlântica podia bombardear “em paz”. O objetivo não era tanto mentir, mas sim desviar a atenção.


Benjamin Rhodes e Obama
Mas o que tem sido chamado de story telling [em português, "contar estórias"] conquistou grande força com o 11 de setembro de 2001. O objetivo era concentrar a atenção do público sobre os atentados em Nova Iorque e Washington para que não vissem o golpe de estado militar que ocorreu naquele dia: transferência dos poderes executivos do presidente George W. Bush a uma entidade militar secreta e detenção camuflada de todos os membros do Congresso dos EUA. Essa operação de intoxicação foi a obra de Benjamin Rhodes, atual conselheiro do presidente Barack Obama.


Obama e Benjamin Rhodes

Durante os anos seguintes a Casa Branca criou um sistema de intoxicação com os seus principais aliados (Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e, claro, Israel). Esses quatro governos recebiam instruções diárias, até mesmo discursos prontos, enviados pelo Global Media Bureau para justificar a guerra contra o Iraque e caluniar o Irã [1].

Desde 1989, Washington se apoiava na CNN para disseminar rapidamente as suas mentiras. Com o tempo, os EUA foi criando um cartel de redes informativas de televisão via satélite (Al-Arabiya, Al-Jazeera, BBC, CNN, France24, Sky). Em 2011, durante os bombardeios da OTAN em Tripoli, a OTAN conseguiu convencer bruscamente os líbios de que tinham perdido a guerra e que qualquer resistência era inútil.

No entanto, em 2012, a OTAN não conseguiu reeditar a manobra para convencer os sírios que a derrubada de seu governo era inevitável. A repetição daquela manobra falhou porque os sírios tinham conhecimento do que aconteceu na Líbia, onde os canais de televisão internacionais tinham manipulado a situação. Sabendo disso, o Estado sírio teve tempo para se preparar para combater a manipulação que havia sido preparada [2]. Esta falha marcou o fim da hegemonia do cartel da”informação“.

A atual crise entre Washington e Moscou sobre a situação na Ucrânia obrigou à administração Obama a rever o seu sistema. Washington já não é o único que consegue ser ouvido, senão que tem que refutar os argumentos do governo e dos meios de comunicação russos, acessíveis em qualquer lugar do mundo através de transmissões via satélite e internet. O secretário de Estado John Kerry teve de nomear um novo secretário-assistente encarregado da propaganda: o ex-editor chefe da revista Time Magazine, Richard Stengel [3]. Na verdade, Stengel já estava no cargo desde antes do 15 de abril de 2014, data na qual prestou juramento para o cargo. Mas em 15 de março, ele já havia enviado para os principais meios da impressa atlantista uma “Folha Informativa” sobre as “10 falsidade” de Vladimir Putin sobre Ucrânia [4]. O mesmo foi feito em 13 de abril, entregando um segundo documento com “outras 10 falsidades” [5].

A primeira coisa que chama a atenção ao ler o texto é a necedade que o caracteriza. O texto tem como objetivo validar a versão oficial sobre uma revolução em Kiev e desacreditar o discurso russo sobre a presença de nazistas no novo governo ucraniano, quando sabemos que em Kiev não houve uma revolução, mas um golpe de Estado fomentado pela OTAN e executado pela Polônia e Israel com uma mistura de receitas para “revoluções coloridas” e “primaveras árabes” [6].

Os jornalistas que receberam a “folhas informativas” do governo dos EUA e ecoaram o seu conteúdo também conhecem perfeitamente o conteúdo da conversa telefônica da Secretária de Estado, Victoria Nuland, sobre como Washington iria mudar o regime na Ucrânia – em detrimento da União Européia, e a do ministro estonianos dos Negócios Exteriores, Urmas Paets, sobre a verdadeira identidade dos atiradores na Praça Maidan. Eles também já tinham tido conhecimento das revelações semanário polonês Nie sobre o treinamento dos líderes nazistas na Academia de Polícia da Polônia, dois meses antes dos acontecimentos da Praça Maidan. Em relação a negar a presença de nazistas no novo governo ucraniano é como dizer que o sol nasce durante a noite. Não há necessidade de ir a Kiev para verificá-lo, basta ler os escritos dos atuais ministros e ouvir suas declarações [7].

No final das contas, apesar de todos os argumentos que Washington se toma o trabalho de enviar por escrito às redações e que permitem criar a ilusão de que existe um consenso na grande imprensa atlantista, o fato é que eles não têm nenhuma chance de convencer os cidadãos minimamente curiosos. Pelo contrário, é tão fácil descobrir o engano navegando um pouco na internet que esse tipo de manipulação não vai conseguir nada além de reduzir ainda mais a credibilidade de Washington.

O 11 de Setembro de 2001, a unanimidade da imprensa atlantista permitiu convencer a opinião pública internacional. Mas o trabalho que muitos jornalistas e cidadãos -entre os quais tenho a honra de me incluir- têm vindo realizando desde então tem mostrado a impossibilidade material do que é afirmado na versão oficial. Treze anos após o fato, centenas de milhões de pessoas ficaram cientes das mentiras. E serão cada vez mais numerosos… graças ao novo dispositivo estadunidense de propaganda. O resultado final é que aqueles que ecoam a propaganda da Casa Branca, principalmente os governos e os meios de comunicação da OTAN estão destruindo sua própria credibilidade.


Barack Obama e Benjamin Rhodes, John Kerry e Richard Stengel

Barack Obama e Benjamin Rhodes, John Kerry e Richard Stengel trabalham apenas para o curto prazo. Sua propaganda só convence as pessoas por cerca de algumas semanas. Mas os deixam indignados quando descobrem a manipulação. Esses personagens estão involuntariamente minando a credibilidade das instituições dos Estados da OTAN que ecoam sua propaganda conscientemente. Eles se esqueceram de que a propaganda do século XX funcionava apenas porque o mundo estava dividido em dois blocos que não se comunicam entre si e que o controle monolítico ao que aspiram é incompatível com as novas mídias.


Embora ainda não concluída, a crise na Ucrânia já mudou profundamente o mundo. Por contradizer publicamente o presidente dos EUA, Vladimir Putin deu um passo à frente para impedir o sucesso da propaganda norte-americana.

Outros meios de comunicação internacionais que estão quebrando a propaganda informativa anglo-saxônica:

Rússia Today em espanhol.

Hispantv, Nexo Latino.

Telesur.

___________________________________

[1] «Un réseau militaire d’intoxication», Réseau Voltaire, 8 de diciembre de 2003.

[2] «La OTAN prepara la mayor operación de intoxicación de la Historia», por Thierry Meyssan, Komsomolskaya Pravda, Red Voltaire, 12 de junio de 2012.

[3] «El redactor jefe de Time Magazine, nombrado nuevo jefe de la propaganda estadounidense», Red Voltaire, 16 de abril de 2014.

[4] «Hoja Informativa del Departamento de Estado: 10 falsedades que Rusia alega sobre Ucrania», Red Voltaire, 5 de marzo de 2014.

[5] «Hoja del Departamento de Estado sobre alegaciones de Rusia contra Ucrania», Red Voltaire, 13 de abril de 2014.

[6] «Ucrania: Polonia entrenó a los gopistas 2 meses antes de Maidan», por Thierry Meyssan, Red Voltaire, 18 de abril de 2014.

[7] «¿Quiénes son los nazis en el gobierno ucraniano?», por Thierry Meyssan, Red Voltaire, 3 de marzo de 2014.


Fonte: Oriente Mídia
Imagens: Google

domingo, 27 de abril de 2014

O sistema político em Cuba e o conceito de democracia



Ao estudar o sistema político vigente em Cuba, é necessário lembrar que seus antecedentes remontam ao ano de 1869, quando o povo da pequena ilha caribenha lutava de armas na mão pela independência do jugo colonial espanhol. Seus representantes se reuniram na parte do território já liberado e constituíram a Assembleia Legislativa, que aprovou a primeira Constituição da República de Cuba em armas.

Por Anita Leocadia Prestes*, no Brasil de Fato

 Era assim estabelecida a igualdade de todos os cidadãos perante a lei e abolida a escravidão até então existente. Essa primeira Assembleia Constituinte elegeu o Parlamento cubano daquela época e também, de forma democrática, seu Presidente, assim como o Presidente da República de Cuba em armas, designando ainda o Chefe do Exército que levaria adiante a luta pela independência.

Cuba socialista reconheceu a importância de tal herança e, inspirada também nos ensinamentos do grande pensador e líder revolucionário José Marti, chegou a criar um sistema político que constitui um Sistema de Poder Popular único, autóctone, que não é cópia de nenhum outro. Em Cuba não existem os chamados três poderes (executivo, legislativo e judiciário), característicos do sistema político burguês. Há um só poder – o poder popular. Como o povo exerce o poder? Segundo a Constituição, o povo o exerce quando aprova a Constituição e elege seus representantes e, em outros momentos, mediante as Assembleias do Poder Popular e outros órgãos que são eleitos por estas Assembleias, como é o caso do Conselho de Estado, órgão da Assembleia Nacional. Portanto, o poder popular é único e exercido através das Assembleias do Poder Popular.

Outro elemento importante do sistema político cubano é a existência, de acordo com a Constituição, de um único partido – o Partido Comunista. Não se trata de um partido eleitoral, e por isso não participa do processo eleitoral, designando ou propondo candidatos ou realizando campanha a favor de determinados candidatos. Seguindo o caminho apontado por José Marti, fundador do Partido Revolucionário Cubano – partido único como única via para conquistar a unidade de todo o povo na luta pela independência e a soberania do país, e também na luta por justiça social -, o Partido Comunista de Cuba se diferencia do conceito clássico de partidos políticos; além de não ser um partido eleitoral, é o partido dirigente da sociedade, cujas funções e cujo papel são reconhecidos pela imensa maioria do povo. A definição do seu papel está inscrita na Constituição, aprovada em referendo público, mediante voto livre, direto e secreto de 97,7% da população.

É importante ressaltar que o PC é constituído pelos cidadãos mais avançados do país, o que se garante mediante um processo de consulta das massas. São os trabalhadores que não pertencem ao PC que propõem, em assembleias, as pessoas que devem ser aceitas em suas fileiras. Depois que o Partido toma decisão sobre as propostas dos trabalhadores, se reúne novamente com eles para informá-los. Quando toma decisões em seus congressos, o PC as discutiu antes com a população. O Partido não dá ordens à Assembleia Nacional do Poder Popular nem ao Governo. O PC, após consultar o povo, sugere e propõe aos órgãos do Poder Popular e ao Governo as questões que somente a essas instituições cabe o papel de decisão.

O Parlamento cubano se apóia em cinco pilares de uma democracia genuína e verdadeira, a saber:

1. O povo propõe e nomeia livre e democraticamente os seus candidatos.
2. Os candidatos são eleitos mediante voto direto, secreto e majoritário dos eleitores.
3. O mandato dos eleitos pode ser revogado pelo povo a qualquer momento.
4. O povo controla sistematicamente os eleitos.
5. O povo participa com eles da tomada das decisões mais importantes.
6. O sistema do Poder Popular em Cuba é constituído pela Assembleia Nacional, as Assembleias 

Provinciais, as Assembleias Municipais, o Conselho Popular e a Circunscrição Eleitoral, que é o degrau básico de todo o sistema. Nenhum desses órgãos está subordinado a outro, mas todos funcionam de forma que suas funções e atividades sejam complementares, tendo em vista alcançar o objetivo de que o povo possa exercer o governo de maneira prática e efetiva.

O sistema do Poder Popular se apresenta atualmente em Cuba da seguinte maneira: no nível nacional, a Assembléia Nacional do Poder Popular; em cada uma das 14 províncias, as Assembleias Provinciais do Poder Popular e nos 169 municípios, as Assembleias Municipais; no nível de comunidade, os Conselhos Populares (1540); cada Conselho agrupa várias circunscrições eleitorais e é integrado pelos seus delegados, dirigentes de organizações de massas e representantes de entidades administrativas. No nível de base, ainda que sem formar parte de maneira orgânica da estrutura do sistema do Poder Popular, nem do Estado, tem-se a circunscrição eleitoral. A circunscrição eleitoral e o seu delegado são a peça-chave, a peça fundamental do sistema. A circunscrição se organiza para efeito das eleições, mas o delegado continua funcionando na área por ela abarcada e, por isso, a mesma continua sendo sempre denominada de circunscrição.

Participam das eleições todos os cidadãos cubanos a partir dos 16 anos de idade, que estejam em pleno gozo dos seus direitos políticos e não se incluam nas exceções previstas na Constituição e nas leis do país. Os membros das Forças Armadas têm direito a voto, a eleger e a ser eleitos. A Constituição estabelece que cada eleitor tem direito a um só voto. O voto é livre, igual e secreto. É um direito constitucional e um dever cívico, que se exerce de maneira voluntária, e quem não o fizer não pode ser punido.

Diferentemente dos sistemas eleitorais das democracias representativas burguesas, em que os candidatos aos cargos eletivos são escolhidos e apresentados pelos partidos políticos, em Cuba o direito de escolher e apresentar os candidatos a Delegados às Assembleias Municipais do Poder Popular é exclusivamente dos eleitores. Esse direito é exercido nas assembleias gerais dos eleitores das áreas de uma circunscrição eleitoral da qual eles sejam eleitores. A circunscrição eleitoral é uma divisão territorial do Município e constitui a célula fundamental do Sistema do Poder Popular. O número de circunscrições eleitorais em cada Município é determinado a partir do número de seus habitantes de maneira que o número de delegados das circunscrições à Assembléia Municipal nunca seja inferior a trinta.

O registro eleitoral em Cuba é automático, público e gratuito; todo cidadão, ao atingir os 16 anos de idade e estando em pleno gozo dos seus direitos políticos, é registrado como eleitor. Segundo a lei, no país são realizados dois tipos de eleições: 1) eleições gerais, em que são eleitos, a cada cinco anos, os Deputados à Assembléia Nacional e demais instâncias de âmbito nacional, incluindo o Conselho de Estado, assim como os Delegados às Assembleias Provinciais e Municipais e seus Presidentes e Vice-presidentes; 2) eleições parciais, a cada dois anos e meio, em que são eleitos os Delegados às Assembleias Municipais e seus Presidentes e Vice-presidentes. Deve-se assinalar que tanto os Deputados à Assembléia Nacional quanto os Delegados às Assembleias Provinciais e Municipais são eleitos diretamente pela população.

As eleições são convocadas pelo Conselho de Estado, órgão da Assembleia Nacional que a representa entre os períodos de suas sessões, executa suas decisões e cumpre as funções que a Constituição lhe atribui. Para organizar e dirigir os processos eleitorais, são designadas Comissões Eleitorais Nacional, Provinciais, Municipais, de Distritos, de Circunscrição e, em casos necessários, Especiais. A Comissão Eleitoral Nacional é designada pelo Conselho de Estado, as Comissões Provinciais e Especiais são designadas pela Comissão Eleitoral Nacional, as Comissões Eleitorais Municipais pelas Comissões Eleitorais Provinciais e assim por diante. Todos os gastos com as eleições são assumidos pelo Orçamento do Estado; portanto os candidatos nada gastam durante todo o processo eleitoral.

Para elaborar e apresentar os projetos de candidaturas de Delegados às Assembleias Provinciais e de Deputados à Assembleia Nacional e para preencher os cargos que são eleitos por elas e as Assembleias Municipais, são criadas as Comissões de Candidaturas Nacional, Provinciais e Municipais integradas por representantes das organizações de massas e de estudantes e presididas por um representante da Central de Trabalhadores de Cuba, assegurando desta maneira a direção dos trabalhadores em todo o processo eleitoral.A propaganda eleitoral é feita exclusivamente pelas Comissões Eleitorais, garantidas a todos os candidatos condições de igualdade; nenhum candidato pode fazer campanha para si próprio.

Para ser proposto como candidato a Deputado à Assembleia Nacional, é necessário ter sido apresentado como pré-candidato por uma das organizações de massas do país, que a Comissão Nacional de Candidaturas submeta essa proposta à consideração da Assembleia do Poder Popular do município correspondente, e que esta, pelo voto de mais da metade dos Delegados presentes, aprove a sua designação como candidato por esse território. Será considerado eleito Deputado à Assembléia Nacional o candidato que, tendo sido apresentado pela respectiva Assembléia Municipal, tenha obtido mais da metade dos votos válidos emitidos no Município ou Distrito Eleitoral, segundo o caso de que se trate. As eleições para os demais níveis do Poder Popular seguirão a mesma sistemática.

Em Cuba, os Deputados à Assembleia Nacional e os Delegados às demais Assembleias não recebem nenhum tipo de remuneração pelo exercício do mandato popular; continuam exercendo suas profissões em seus locais de trabalho e recebendo o salário correspondente. A Assembleia Nacional se reúne duas vezes ao ano, as Provinciais Municipais com maior frequência. Os Deputados e Delegados exercem seus mandatos junto aos seus eleitores, prestando-lhes contas periodicamente e podendo, de acordo com a Lei, serem por eles removidos a qualquer momento, desde que, em sua maioria, considerem que seus representantes não estão correspondendo aos compromissos assumidos perante o povo.

Sem espaço para um exame mais detalhado do Sistema Político de Cuba, é esclarecedor, entretanto, abordar o processo de eleição do Presidente do país, que é o Presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros. Para ser eleito Presidente, é necessário ser Deputado e, por isso, deve ter sido eleito por voto direto e secreto da população, da mesma forma que todos os 609 Deputados da Assembléia Nacional. No caso específico, por exemplo, do Presidente Fidel Castro, ele foi designado candidato pela Assembléia Municipal de Santiago de Cuba e eleito pelos eleitores de uma circunscrição do município e, além disso, eleito pela maioria, pois a Lei eleitoral estabelece que nenhum Deputado pode ser eleito sem obter mais de 50% dos votos válidos. Posteriormente, sua candidatura a Presidente do Conselho de Estado foi votada pelos Deputados, devendo alcançar mais de 50% dos votos para ser considerado eleito.

A abordagem realizada do Sistema Político de Cuba, ainda que sucinta, evidencia seu caráter popular e democrático, que é, entretanto, permanentemente distorcido e falsificado pela mídia a serviço dos interesses do grande capital internacionalizado.


* Anita Leocadia Prestes é professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.

Fonte: Vermelho
Imagem: Google


Caros Amigos


Em virtude de uma inesperada viagem estive afastado do blog por vários dias, em razão disto peço desculpas a todos os amigos que aqui estiveram e não obtiveram resposta de seus comentários. 

Um grande abraço a todos

Burgos Cãogrino

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Senador Álvaro Dias age com preconceito contra médico cubano em sua página do Facebook





O Preconceito do "Senador" Alvaro Dias 

A denúncia é de Leonardo Alcântara no Facebook

O Senador tucano publicou em sua página do facebook a foto de um pedido de um exame, assinado por um médico estrangeiro do programa Mais Médicos, do governo federal. O exame solicitado é uma ultrassonografia mamária, popularmente conhecido como ultrassom das mamas. O médico cubano Juan Miguel Gonzalez, escreveu no pedido "ultrassão dos peito" e foi achincalhado no perfil do Senador. 



Vale ressaltar que o médico, que chegou ao país em novembro de 2013 para ajudar a salvar vidas aqui no Brasil, está em processo de aprendizado do português, sendo extremamente natural e compreensível o seu erro, já que o nosso idioma não é a sua língua materna. Ninguém merece ser achincalhado por um erro de ortografia, sobretudo ser achincalhado por um Senador da República. Simplesmente, não é o comportamento que esperamos de um Senador. A participação e o trabalho de um médico estrangeiro em nossas terras, tem muito mais relevância do que um mero erro de português, de quem ainda está aprendendo a nossa língua. 

Infelizmente, alguns quadros do PSDB insistem no preconceito para criticar e fazer política. O Sen. Alvaro Dias e o seu partido tem todo o direito de criticar qualquer programa do governo. Mas como um representante da sociedade e como um líder da oposição, O Senador deviria mostrar para o povo as alternativas sobre o que ele não concorda. Infelizmente, para o mal do país, isso não acontece entre muitos tucanos. A oposição estaria mais bem avaliada se a postura fosse diferente. Essas coisas só incitam um clima de guerra e revolta. O Brasil precisa de ideias, de pensamento e de caminhos. 

A ordem do preconceito é o que há de pior na forma de fazer política. Não podemos ser reféns de representantes que visam somente o interesse partidário, ao invés do interesse público. 

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O Senador Alvaro Dias antes de falar mal dos médicos cubanos deveria olhar o que a maioria dos médicos brasileiros andam fazendo.

Deixo a lista abaixo para refrescar a memória deste "senador" que pelo jeito apóia o que a maioria da classe médica vem fazendo no Brasil.
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Pai (Médico) e madrasta são suspeitos de assassinato do filho de 11 anos com injeção letal.
Bernardo morava com o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, que é enfermeira, e uma meia-irmã de um ano. 



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A médica Virgínia Soares de Souza, acusada de ter antecipado a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico em Curitiba.



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 Hélcio de Andrade, médico ginecologista de Taubaté, condenado por abusar de suas pacientes.



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O médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes).


Fugiu para o Líbano. E por lá deve ficar, porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano. E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.
O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008. 


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O médico Élvio Cardoso e presidente do PSB de Vitória da Conquista, é suspeito de comandar um esquema de desvio de verbas públicas que teria causado prejuízo aos cofres públicos de R$ 60 milhões, informou a Polícia Federal. 




Com cinco empresas em seu nome, Cardoso foi o principal alvo da Operação Granfaloon.


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Senhor Senador Alvaro Dias, existem centenas de casos como estes acima citados que envolvem médicos brasileiros, é isto que deveria ser alvo de suas críticas, mas pelo jeito o senhor em vez de usar a tribuna do senado prefere utilizar seu facebook para criticar preconceituosamente  os médicos cubanos, que vieram ao Brasil única e exclusivamente para ajudar o povo brasileiro. 
Afinal como bem sabemos, criticar a classe corporativista dos médicos brasileiros não dá voto, "né senador"?  

(Burgos Cãogrino)




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mosquitos transgênicos - Brasil está sendo cobaia de empresa britânica




Mosquistos transgênicos são aprovados, mas pesquisadores 
temem riscos


Um importante, e perigoso, passo foi dado na última semana pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que aprovou o projeto de liberação de mosquitos geneticamente modificados no Brasil. Os mosquitos transgênicos serão usados para pesquisa e combate a dengue no país. O projeto, que permite a comercialização dos mosquitos pela empresa britânica Oxitec, foi considerado tecnicamente seguro pela CTNBio e, agora, só necessita de um registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser, de fato, liberado.

Para o professor da Universidade Federal de São Carlos (SP) e ex- membro da CTNBio, José Maria Ferraz, em entrevista à Adital, a resposta positiva dada ao projeto, pela Comissão, é um forte indicativo de que o mesmo será feito pela Anvisa. "Com certeza será aprovado, o próprio representante do Ministério da Saúde estava lá e disse que, frente às epidemias de dengue, era favorável à aprovação do projeto.”

Ferraz faz duras críticas à aprovação concedida pela CTNBio e ao projeto. "Não existe uma só política de enfrentamento à dengue, mas sim um conjunto de ações, além disso, não há garantias de que os mosquitos liberados também não carreguem a doença, ou seja, vão liberar milhões de mosquitos em todo o país, sem antes haver um estudo sério sobre o projeto. É uma coisa extremamente absurda o que foi feito. É uma insanidade, eu nunca vi tanta coisa errada em um só projeto.”

Outro grande problema apontado por Ferraz é o risco de se alterar, drasticamente, o número de mosquitos Aedes Aegypti. Uma possível redução pode aumentar a proliferação de outro mosquito, ainda mais nocivo, o Aedes Albopictus, que transmite não só a Dengue como outras doenças, a Malária por exemplo. Além disso, ele denuncia que falhas no projeto podem desencadear ainda a liberação de machos não estéreis e fêmeas, dificultando o controle das espécies. "O país está sendo cobaia de um experimento nunca feito antes no mundo. Aprovamos esse projeto muito rápido, de forma irresponsável.”


Os resultados prometidos pelo projeto podem ser afetados, por exemplo, caso haja o contato do mosquito com o antibiótico tetraciclina, que é encontrado em muitas rações para gatos e cachorros. "Basta que os mosquitos entrem em contato com as fezes dos animais alimentados com a ração que contenham esse antibiótico para que todo o experimento falhe.”, revela Ferraz.

Entenda o projeto

De acordo com a Oxitec, a técnica do projeto consiste em introduzir dois novos genes em mosquitos machos, que, ao copularem com as fêmeas do ambiente natural, gerariam larvas incapazes de chegar à fase adulta, ou seja, estas não chegariam à fase em que podem transmitir a doença aos seres humanos. Além disso, as crias também herdariam um marcador que as torna visíveis sob uma luz específica, facilitando o seu controle.



Fonte: Adital
Imagens: Adital, Google


sexta-feira, 11 de abril de 2014

A "venezuelana" María Corina Machado (fantoche do império americano)




Durante a recente visita ao Senado brasileiro da ex-deputada venezuelana María Corina Machado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou informações sobre o que de fato está acontecendo na Venezuela. O site venezuelano aporrea.org apresenta em vídeo a fala da senadora brasileira que mostra as evidências da tentativa da oposição, com a ajuda dos Estados Unidos, de derrubar o governo eleito democraticamente pelo povo venezuelano.  



04/Abril

Brasil e Chile defendem gestão da Unasul em crise na Venezuela

O chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo e seu homólogo chileno, Heraldo Muñoz, disseram, após reunirem-se em Brasília, que a gestão da Unasul na Venezuela gerou confiança e que só se tenta propiciar um diálogo que ajude à conciliação.

Brasil e Chile defenderam nesta quinta-feira (3) a gestão que a Unasul iniciou para promover o diálogo político na Venezuela, frente à desconfiança neste organismo regional manifestada pela dirigente opositora Maria Corina Machado, uma traidora da Venezuela, financiada pelo governo dos EUA e festejada pela imprensa mercenária do nosso continente.



Figueiredo e Muñoz disseram que, ao contrário, a gestão da Unasul na Venezuela gerou confiança no bloco e que somente se está tentando propiciar um diálogo que ajude na conciliação.

"Trata-se de ajudar a criar as condições políticas necessárias para que os venezuelanos resolvam seus problemas pendentes”, disse Figueiredo numa coletiva de Imprensa junto a Muñoz, resenhou a agencia Efe.

O ministro brasileiro explicou que durante a visita que os chanceleres da Unasul realizaram a Caracas na semana passada, "se conversou com muitas forças políticas, com os estudantes e outros setores” e que todos valorizaram a gestão desse organismo.

Muñoz e Figueiredo reiteraram, ademais, que a intenção da Unasul “não é interferir" nos assuntos internos da Venezuela, e sim apenas "ajudar a gerar as condições necessárias para um diálogo entre os próprios venezuelanos”.

Muñoz indicou que a Unasul só pretende contribuir para que a Venezuela "encontre o caminho da paz” e “evitar a violência, as mortes e a polarização".
"São os venezuelanos que devem encontrar a solução", todavia a Unasul “não pode ficar olhando” enquanto um país membro se submerge numa crise dessa natureza, apontou o ministro chileno.



Imagens: Google (colocadas por este blog)


quinta-feira, 10 de abril de 2014

O IMPÉRIO AMERICANO QUER AJUDA DA AMÉRICA LATINA PARA FECHAR GUANTÂNAMO?


Senhor da Guerra 1 e 2

Durante a campanha presidencial de 2008, Barack Obama prometeu que, caso fosse eleito, fecharia a prisão em 2009; e várias vezes depois reiterou a mesma promessa; mas a prisão de Guantânamo continua aberta, Obama mentiu. 

O "Senhor da Guerra 2" agora quer ajuda da América Latina?

Obama desonrou o Brasil, ao fazer uma declaração de guerra contra a Líbia de dentro do Palácio do Planalto no Brasil que por princípio constitucional tem tradição a solução pacífica dos conflitos internacionais.

Obama que peça ajuda de seus aliados, França, Inglaterra, Alemanha, OTAN, etc... porque quando é para bombardear países e assassinar inocentes é destes que ele sempre recebe ajuda. 

O Embaixador de Washington no Chile diz que prioridade de Barack Obama é fechar prisão; "Para atingir esse objetivo é necessário que outros países nos ajudem na transferência de alguns indivíduos que estão detidos", acrescentou Michael Hammer; Uruguai aceitou acolher cinco prisioneiros por razões humanitárias; a Colômbia admitiu que está recebendo pedido dos EUA nesse sentido; Brasil também teria sido abordado. 

Os Estados Unidos esperam o apoio dos países latino-americanos para transferir prisioneiros de Guantânamo, de forma a fechar a controversa prisão norte-americana, disse nessa quarta-feira (9) o embaixador de Washington no Chile, Michael Hammer. Segundo ele, que apresentou nesta semana as suas credenciais como embaixador no Chile, o fechamento de Guantânamo é "prioridade" do presidente norte-americano, Barack Obama.

Prioridade???

6 anos se passaram após a promessa de fechar a prisão de Guantânamo!!!

"Nos Estados Unidos procuramos soluções para ver como podemos finalmente fechar Guantânamo", disse Hammer, em entrevista na embaixada americana. "Para atingir esse objetivo é necessário que outros países nos ajudem na transferência de alguns indivíduos que estão detidos", acrescentou.

O Uruguai aceitou acolher cinco prisioneiros de Guantânamo por razões humanitárias. A Colômbia admitiu que está recebendo pedido de Washington nesse sentido. Segundo a imprensa uruguaia, o Brasil foi abordado com o mesmo objetivo.

Mais de 800 detentos passaram pela prisão de Guantânamo, localizada em uma base naval dos Estados Unidos, em Cuba, desde a sua criação em 2002.

O presidente Barack Obama chegou a afirmar que a prisão prejudicou a imagem dos Estados Unidos no mundo, mas os seus planos para fechá-la têm sido bloqueados em parte pelo Congresso norte-americano, que proibiu o acolhimento dos presos em território americano.

Barack Obama (Senhor da Guerra 2) que peça ajuda ao seu antecessor o "Senhor da Guerra 1" (Bush), a dupla de Guerreiros depois que matam e esfolam querem ajuda? Que levem para os EUA os seus presos "terroristas". 


Os Guerreiros do Império fazem a sujeira e depois querem que a América Latina limpe o sangue derramado?

Que fechem a prisão de Guantânamo e que tenham a decência (se é que os EUA sabem o significado desta palavra) de devolver o território a Cuba.

(Burgos Cãogrino)


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