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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Que venha a paz





Do Blog do Bourdoukan


Antes de mais nada vamos esclarecer um fato.Não existe nenhum conflito na Palestina como insiste a mídia mal informada.

O que há é uma ocupação e, portanto onde se lê conflito leia-se resistência.

Resistência dos semitas palestinos contra o ocupante euro-israelense.

Se os israelianos (governantes arianos de Israel), não entenderem isso, e entender isso significa abandonar os territórios ocupados, não haverá a mínima possibilidade de paz.

O que é lamentável.

Sou daqueles que entendem que o diálogo é sempre o melhor caminho. E o melhor caminho, se me permitem, tanto para israelenses como palestinos é a criação de um Estado único, laico e democrático onde todos possam conviver sejam eles ateus, cristãos, judeus, muçulmanos ou quem mais.

Nada de Estado teocrático.

Não generalizando, mas a religião só tem servido para o usufruto aos oportunistas.

Basta consultar a História.

Na impossibilidade momentânea de um Estado único, sugiro proposta com 10 pontos, que poderá ajudar na resolução do “conflito” entre israelenses e palestinos.


1- Demolir o muro erguido para segregar os palestinos, atitude que envergonha qualquer nação civilizada; 

2- Devolver todos os territórios ocupados a partir de 1967;

3- Reconhecer o direito dos palestinos ao retorno;

   4- Respeitar e acatar as Resoluções da ONU para a região.

5- Definir suas fronteiras porque até agora Israel é o único país do mundo sem fronteiras definidas, ocupando três países (Palestina, Síria e Líbano);

6- Seguir o exemplo dos palestinos e criar uma Constituição;

7- Abolir de vez o crime hediondo de tortura, legitimado por sua Corte Suprema;

8- Punir os militares que assassinam adolescentes palestinos para a extração de órgãos, pratica essa denunciada por Hanna Friedman, dirigente do Comitê Público Contra a Tortura em Israel.

 
9- Abolir as barreiras e os postos de vigilância que impedem os palestinos de ir e vir;

10- Punir exemplarmente seus soldados que utilizam crianças palestinas como escudos humanos.


Feito isso, os israelenses terão os palestinos como principais aliados e parceiros, colocando um ponto final nesse conflito que já dura mais de 60 anos.

Em seguida, os israelenses completarão esse acordo, sempre em parceria com os palestinos, com a reconstrução dos hospitais, escolas, estradas, além, naturalmente, de dividir eqüitativamente a água, tão importante para os dois países.

Poderão ajudar também na reconstrução das casas demolidas por seus buldozers e abolir o castigo coletivo.


Como se vê, a aplicação desses pontos é simples, basta vontade.


As novas gerações agradecem.




Fonte: Blog do Bourdoukan

Um comentário:

Rogério G.V. Pereira disse...

Vou colocar teu post na minha página do facebook

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