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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Hugo Chávez anuncia reforço nas Forças Armadas





O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou, em rede nacional de TV e rádio, que o país desenvolve um sistema de aviões não tripulados para trabalhos de supervisão e proteção do território. Ele fez questão de destacar que os equipamentos servirão apenas à defesa do país.

O presidente citou o desenvolvimento e reforço das Forças Armadas, mencionando também o progresso da construção da fábrica de montagem de fuzis AK103, com o apoio da Rússia, que deve produzir 25 mil armas e até 70 milhões de balas ao ano.

"Estamos dando passos muito firmes em direção a esse grande objetivo proposto que é converter a Venezuela em um país potência", disse Chávez, da sede do Ministério da Defesa, onde se reuniu com o Alto Comando Militar, membros das Forças Armadas Nacionais (FAN) e representantes da Milícia Nacional Bolivariana.

O mandatário, por meio de um contato com o general Julio César Morales Prieto, presidente da Companhia Anônima Venezuela de Indústrias Militares (Cavim), mostrou a série de armamentos e munições que estão se fabricando na instalação de Fuzis AK-43AK-43, no estado de Aragua, no centro do país.

Chávez também falou sobre os aviões não tripulados e explicou que eles têm apenas câmeras e servirão para "a defesa de nosso país, para a paz". "Não temos planos para atacar ninguém, mas que ninguém se equivoque conosco. Estamos obrigados a defender com nossa vida a independência de nosso país", afirmou.

Segundo ele, os drones servirão ainda para supervisionar a produção petroleira, as estradas, diques e bosques, por exemplo.

A ABC da Espanha informou nesta semana que promotores americanos em Nova York investigavam a construção de aviões teleguiados da Venezuela e a compra dessas aeronaves do Irã, citando fontes familiarizadas com a investigação."É claro que estamos fazendo isso, e temos direito. Somos um país livre e independente", disse Chávez sobre a construção dos drones.

O presidente disse também que é capaz que, agora, os Estados Unidos digam que é preciso vigiar a Venezuela, porque o país está trabalhando nesse projeto. "É possível, é provável, que dentro de pouco seja divulgado [nos Estados Unidos] que esses aviões têm uma bomba atômica na ponta", completou, falando sobre a política belicista norte-americana.

A construção das aeronaves faz parte da cooperação militar com o Irã, China e Rússia.







Fonte: Vermelho

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