Se olharmos para o que tem acontecido na nossa sociedade desde há algumas décadas, podemos ver que estamos a sofrer uma lenta mudança no nosso modo de viver, para a qual nos estamos a acostumar.
Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar há 20, 30 ou 40 anos, foram pouco a pouco sendo banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, agora incapazes de se defenderem.
As previsões para o nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, apenas prepararam psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
(Texto de Oliver Clerc)
Foi preciso que houvesse um atropelamento em massa de ciclistas para que as pessoas acordassem para a dramática situação dos ciclistas no Brasil.
Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar há 20, 30 ou 40 anos, foram pouco a pouco sendo banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, agora incapazes de se defenderem.
As previsões para o nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, apenas prepararam psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
(Texto de Oliver Clerc)
Foi preciso que houvesse um atropelamento em massa de ciclistas para que as pessoas acordassem para a dramática situação dos ciclistas no Brasil.